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Com tal proposta de renovação, Edgard Santos conseguiu articular diferentes frentes de pensamento
e ação cultural da cidade ao redor da universidade.

Entre os colaboradores e professores da UFBA,
destaca-se uma série de artistas e de pensadores
internacionais comprometidos com as idéias de vanguarda e experimentação. Seus principais nomes são a arquiteta e designer italiana Lina Bo Bardi
(na direção do Museu de Arte Moderna da Bahia,
mas trabalhando em sintonia com a Universidade),
o diretor de teatro Martim Gonçalves, o músico
e artista plástico suíço Walter Smetak, o afamado maestro alemão Hans J. Koellreuter, o historiador português Agostinho da Silva e a polonesa Yanka Rudzka, professora de dança contemporânea.
   
Além destes, profissionais e amadores como o jornalista João Ubaldo Ribeiro, os jovens Glauber Rocha, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Waly Salomão
e Tom Zé, o antropólogo Vivaldo da Costa Lima, o filósofo Carlos Nelson Coutinho e muitos outros foram ativos freqüentadores do dia-a-dia da universidade. Seus
trabalhos posteriores os colocam como representantes
de um meio intelectual baiano, cujas atividades saíram
da UFBA e dos circuitos boêmios e culturais de Salvador
para o resto do mundo.
 
 

Espaços como o Museu de Arte Moderna da Bahia trabalharam em constante parceria com seus alunos,
por meio da figura de Lina Bo Bardi. Intelectuais que escreviam para jornais, como o Diário de Notícias, publicavam artigos em revistas como Mapa e Ângulos
ou participavam dos cineclubes de críticos, como Walter Silveira, passaram a freqüentar o ambiente universitário, suas aulas e seminários. Por fim, artistas que já dialogavam com as tradições africanas na cultura baiana – entre eles Carybé, Mario Cravo Junior e Pierre Verger – encontram novos espaços de reflexão e debate em iniciativas
a exemplo do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO), dirigido por Agostinho da Silva.

Esse clima de ação coletiva, com reuniões em livrarias, teatros e cinemas da cidade, ajudou na formação do que mais tarde a crítica cultural brasileira chamaria de “grupo baiano”. Antonio Risério, outro intelectual desse período, batizou de “Avant Garde na Bahia”.
A Escola de Teatro na UFBA
A Universidade na Bahia
Avant-Garde na Bahia
Centro de Estudos
Cinco Anos Entre os Brancos
Koellreutter
Lina Bo Bardi
Na América do Sul
Yanka Rudzka
legendas e créditos fotos/obras
   
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