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Um verdadeiro happening, com pitadas de anarquia que deixou perplexos até mesmo os técnicos da TV Tupi.
Assim era o Programa “Divino, Maravilhoso”, que Gil e Caetano comandavam semanalmente na emissora,

graças a Guilherme Araújo que conseguiu concretizar um antigo projeto dos tropicalistas.

Com direção geral de Fernando Faro, produção
de Antônio Abujamra e direção de imagens de Cassiano Gabus Mendes, o primeiro programa foi ao ar em 28
de outubro, às 21 horas e deixou muita gente assustada com a ousadia da dupla e de seus convidados.

 
Neste programa de estréia, receberam os Mutantes,
com quem dividiram a canção Baby. Na seqüência,
o trio trocou as guitarras por uma bateria improvisada, feita com latas amassadas para acompanhar Gil em
“A Luta contra a Lata ou a Falência do Café”, tendo também a participação de Gal Costa. Esta edição ainda teve direito a performances desconcertantes de Caetano que se atirou no chão e plantou bananeira. Gil também não ficou atrás e riu, dançou e rodopiou pelo palco, completamente à vontade.
Nem é surpresa dizer que a farra televisiva acabou gerando manifestações de repúdio da ala mais conservadora e careta da sociedade. Pais de família escreviam cartas cheias de ira para a direção
do programa e políticos de cidadezinhas do interior
se revoltaram com o que chamaram de “agressões”.
O “Divino, Maravilhoso”, mesmo título de uma canção até então inédita de Gil e Caetano, que acontecia todas
as segundas-feiras, ao vivo, tinha auditório livre para o público e cenário mutante. Eles receberam nos programas seguintes outros convidados, como Tom Zé, Torquato Neto, Nara Leão, Juca Chaves e Paulinho da Viola, entre outros.
  legendas e créditos fotos/obras.
 
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