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No contexto nacional, o Tropicalismo beneficiou-se de contatos com outras áreas artísticas que já vinham militando na vanguarda desde os anos 50. Os trabalhos com relações mais evidentes são o filme Terra em Transe, de Glauber Rocha, e a peça O Rei da Vela, montada por José Celso Martinez Corrêa. Ambos, filme e peça, foram assistidos por Caetano Veloso e incorporados em seu repertório de referências. Outros, tão importantes quanto os dois primeiros, porém menos falados, foram a instalação Tropicália, de Hélio Oiticica e o romance Panamérica, do escritor e cineasta José Agripino de Paula. Enquanto o primeiro deu o nome ao movimento e trouxe uma proposta antropofágica na concepção de suas obras, o segundo inaugurou uma poética em que o uso dos elementos da cultura pop norte-americana era inovador e instigante.

Ao redor dos compositores, algumas pessoas, como o designer e filósofo Rogério Duarte, tiveram influência fundamental nas propostas tropicalistas, com suas idéias e participações pontuais. No campo da crítica, a Poesia Concreta dos irmãos Campos e Décio Pignatari, influenciaram-nos diretamente. Seus autores foram os que apoiaram o movimento à primeira hora. Através deles, os compositores chegaram até poesia e filosofia antropofágica do modernista Oswald de Andrade, autor do Manifesto Antropófago e da peça O Rei da Vela.

Toda essa “geléia geral” era louvada pelos tropicalistas em prol da liberdade e do risco. Suas ações foram, nos dizeres de Décio Pignatari, “medula e osso” na renovação da cultura brasileira.
 
legendas e créditos fotos/obras.
 
   
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