chuvas de verão

Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor nunca mais
Amores do passado, do presente
Repetem velhos temas tão banais

Ressentimentos passam como o vento
São coisas de momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito.

É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma

Agora eu tenho calma
Não te desejo mais
Podemos ser amigos simplesmente
Amigos, simplesmente, e nada mais.

Podemos ser amigos simplesmente
Amigos, simplesmente, nada mais

© Editora Vitale
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