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noite da banana

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Yes, nós temos bananas. Na voz de Caetano, a marchinha de Braguinha e Alberto Ribeiro deu início ao que seria uma atração especial no programa do irreverente Chacrinha: a Noite da Banana.

Anunciado aos quatro ventos, o evento transformou o palco da TV Globo em uma espécie de quitanda gigante, com bananas por todos os lados, sendo distribuídas no auditório e na porta da emissora para o público que passava pelo local. Na estréia, um Caetano vestido a caráter completava o visual anárquico do programa – um camisolão estampado de bananas.

O sucesso deste primeiro programa foi tão estrondoso que logo a emissora resolveu repetir a dose e caprichou na ambientação – e dá lhe bananas! Desta vez, elas também foram distribuídas por Nana Caymmi. Aracy de Almeida foi convidada pessoalmente por Caetano e também participou. A noite contou ainda com dois concursos que gravitavam sob o mesmo tema – quem comesse mais bananas durante o programa ganharia um prêmio em dinheiro, assim como quem conseguisse passar mais tempo plantando bananeira no palco.

Ao mesmo tempo em que serviu para popularizar os tropicalistas, as aparições constantes no Programa Discoteca do Chacrinha também acabaram gerando críticas. Alguns achavam que este tipo de participação desvirtuava o movimento transformando o tropicalismo em algo industrializado para ser consumido ou ainda como mais um produto lucrativo no mercado.

Para os críticos, os tropicalistas deram uma banana e a irreverência continuou com pique total. Em maio, foi a vez da Noite da Chiquita Bacana, uma festa crida por Capinan que aconteceu em uma gafieira na Praça Onze, no Rio de Janeiro. A cafonice era o mote do evento que permitia a entrada com radinho de pilha e lanche. Na decoração, flores de plástico, abacaxis e, é claro, bananas em profusão.

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