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Viva a Tropicália!
Ray Gun, janeiro de 1999

Já é possível consultar uma lista de roqueiros alternativos que no momento estão apoiando a Tropicália: o primeiro compacto simples de Beck – do CD Mutations não se chama “Tropicalia” por acaso; Sean Lennon experimenta ritmos brasileiros em seu disco de estréia: Into the Sun; o DJ Spooky foi ao Brasil gravar uma música de seu último álbum, Riddim Warfare, com a Nação Zumbi, a banda de Chico Science; e o cantor japonês de música pop-eletrônica Kahimi Karie citou Caetano como uma de suas influências. Por que esse súbito interesse por um movimento que acabou de passar dos 30?

“Atualmente, há muita gente fora do Brasil que, graças ao relançamento de vários discos e do gradual aparecimento de material, percebe que o que estava acontecendo lá, naquele tempo, tem tudo a ver com o que está acontecendo aqui”, explica David Byrne, antigo vocalista do Talking Heads, dono do selo Luaka Bop. “É uma daquelas coisas em que você reconhece mentes que funcionam da mesma maneira e diz, Ei, aqui está alguém que fazia algo que estou tentando fazer e veja o que conseguiu. Musicalmente, os resultados e as misturas que fizeram podem ser completamente diferentes, mas a idéia de colocar todas essas coisas juntas é muito parecida”.

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