Ilumencarnados seres
Três trópicos da tropicália
oswald no oficina
Fui ver O rei da vela ‑ a peça de Oswald de Andrade que o Oficina tirava de um ostracismo de trinta anos ‑ cheio de grande expectativa. Mas não imaginava que iria encontrar algo que era ao mesmo tempo um desenvolvimento dessa sensibilidade e uma sua total negação.
Zé Celso se tornou, aos meus olhos, um artista grande como Glauber. Se a própria função de diretor de teatro indica um status menos autoral do que a de cineasta ‑ e, de fato, aquela noite significou para mim mais um encontro com Oswald do que com Zé Celso ‑, era inegável que, possuidor, como Glauber, de uma intensa chama própria, Zé Celso tinha uma firmeza de mão no acabamento com que Glauber nem poderia sonhar. Seu desembaraço artesanal lhe permitia fazer o espectador sentir o espaço de acordo com a intenção poética profunda que lhe inspirara esta ou aquela disposição cênica, esta ou aquela movimentação de corpos, vozes e luz.
Mais:
- » tornar-se tropicalista
- » concretos
- » o novo cinema de glauber rocha
- » objetivos do movimento
- » modernismos de 22
- » a lindonéia de nara
- » origens
- » conversando com zé celso
- » as energias criativas
- » a mpb na tv
- » o nome
- » a noite de “alegria, alegria”
- » baby
- » black music
- » caymmi
- » janis
- » joão gilberto
- » música popular nos anos 60
- » oswald no oficina
- » stones, beatles e dylan
- » terra em transe